segunda-feira, 30 de julho de 2012




Enzo, Sofia e Gabriel, desde bem pequenos, ainda bebês, se encantavam com bolinhas de sabão.

Não falavam, mas o olhar de encantamento deles acompanhava as bolinhas que voavam e depois caiam.

Eles ainda são pequenos, e continuam se encantando com as bolinhas.

Cada vez que Enzo sopra e diversas bolinhas saem flutuando, a surpresa e encantamento se misturam: como elas surgiram? Como elas voavam? E a vontade de pegá-las, pegar todas elas, faz com que ele corra atrás de cada uma, e ao tocá-las, ainda no ar, faz com que elas desapareçam.

Sofia é menor que o Enzo, ainda não anda, mas sentada fica eufórica vendo as inúmeras bolinhas flutuando e, com as mãozinhas para o alto, em direção a elas como se as chamasse, vai estourando as bolinhas que vez ou outra vem em sua direção. Algumas vezes as bolinhas de sabão tocam em seu rosto e somem, e ela se diverte.

Gabriel, ainda menor que a Sofia, está aprendendo a brincar com as bolinhas. Olha, admirado, o vai e vem delas no ar, esperando somente o momento de poder pegar cada uma delas. E algumas vezes ele tenta, juntando as mãozinhas, agarrar alguma bolinha.

Enzo, Sofia e Gabriel não entendem por que não conseguem pegar as bolinhas de sabão pois elas simplesmente desaparecem, e continuam querendo pegar, cada uma delas.

E eu, vendo tudo isto, volto a ser criança e entro na brincadeira: vamos fazer bolinhas de sabão?