Lagartinha estava triste, pois ainda não tinha asas.
- Mamãe, quando minhas asas vão nascer?
Mamãe lagarta tinha asas lindas, azuis da cor do céu e do
mar.
- Calma Lagartinha, ainda é muito cedo.
- Todo dia você me fala isto, mamãe. Quando não será mais
cedo?
- No momento certo suas asas irão nascer.
- Mas eu tenho pressa, mamãe. Todos os meus amigos tem asas,
menos eu. Não tem nada que eu possa fazer para elas nascerem?
- Não Lagartinha, você tem que esperar. Enquanto isto
aproveite seu corpo como ele é.
Lagartinha estava muito triste, pois queria que suas asas
nascessem logo.
E os dias foram passando, até que um dia Lagartinha fez seu
casulo, para suas asas nascerem. Agora era o momento certo.
Lagartinha ficou ali quietinha, esperando suas asas crescerem.
Ela estava ansiosa para ver suas asas, pois tinha esperado muito por isto.
Finalmente chegou o dia em que Lagartinha sairia do casulo.
Estava muito ansiosa.
Ela foi saindo, devagar, até que todo o seu corpo estava
fora do casulo. Olhou para suas asas e eram lindas, as mais lindas que já tinha
visto. Tinha valido a pena esperar.
Olhou ao seu redor e todos os que ela conhecia estavam ali,
vendo sua alegria.
Então Lagartinha, que agora passaria a se chamar Borboletinha, bateu pela primeira vez suas asas, e saiu apara o seu primeiro vôo.
Todas as outras borboletas, que estavam em volta, fizeram a
mesma coisa.
E o céu ficou lindo, todo colorido, com as borboletas que
pareciam dançar.