sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Enzo e a Joaninha

Esta é a última história que escrevo... este ano, é claro. No ano que vem novas histórias estarão aqui. A falta de um desenho para ilustrar a história não é proposital, pelo contrário, foi um imprevisto ocasionado pela tecnologia: computador pifou e o lindo desenho da joaninha está lá, e não dá mais tempo para o ilustrador fazer uma nova imagem. Então eu tinha duas opções: não colocar a história ou colocá-la sem a ilustração. Já dá para saber qual foi a minha decisão, não é? Mas, assim que o computador estiver funcionando novamente (acho que ele também tirou férias), eu incluirei a linda joaninha na história. Enquanto isto espero que curtam a história, que curtam os últimos dias do ano e que comecem 2013 com muita alegria, determinação e que seja um ano MARAVILHOSO! Agradeço também a quem acompanhou meu blog durante este ano, pelos comentários e palavras de incentivo. Agradeço, em especial, ao ilustrador das minhas histórias, pois os desenhos são fundamentais para cada uma delas.

Então, vamos para a história.


Enzo acordou e deu uma longa e gostosa espreguiçada. Teve uma deliciosa noite de sono.

Olhou para a cabeceira da sua cama e viu um pequeno inseto, vermelho com pintinhas pretas. Estava olhando para ele quando...

- Oi, o pequeno inseto falou.

Enzo ficou surpreso.

- Quem é você?

- Sou Joana, mas tomos me chama de Joaninha.

- Como você entrou aqui?

- Pela fresta naquela janela, está vendo? Como sou pequenininha, fica fácil passar por ali.

Enzo também era pequeno, mas não como a Joaninha. Ele nunca passaria ali.

Enzo achou a Joaninha muito bonita, e falou para ela.

Joaninha respondeu.

- Obrigada, Enzo. As pessoas gostam muito das bolinhas pretas. E a cor vermelha é um charme.

- Você parece muito com um vestido que minha irmã tem.

- Verdade?

- É igualzinho da minha irmã. Quer ver?

- Sim, quero.

Enzo foi até o quarto da Sofia e trouxe o vestido para Joaninha ver.

- Nossa, é igualzinho mesmo! Parece até que estou me olhando no espelho.

- É mesmo, falou Enzo.

Quando Enzo olhou novamente para a cama, Joaninha não estava mais lá. Ele olhou, procurou, mas não achou.

Enquanto isto, Joaninha estava no vestido da Sofia, mas Enzo não via por elas serem muito parecidas.

- Estou aqui, Enzo.

- Onde?

- Aqui, no vestido.

Então Enzo olhou com bastante atenção e viu a Joaninha.

- Que susto você me deu!

E os dois caíram na risada, se divertindo com o ocorrido.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Lagartinha


Lagartinha estava triste, pois ainda não tinha asas.

- Mamãe, quando minhas asas vão nascer?

Mamãe lagarta tinha asas lindas, azuis da cor do céu e do mar.

- Calma Lagartinha, ainda é muito cedo.

- Todo dia você me fala isto, mamãe. Quando não será mais cedo?

- No momento certo suas asas irão nascer.

- Mas eu tenho pressa, mamãe. Todos os meus amigos tem asas, menos eu. Não tem nada que eu possa fazer para elas nascerem?


- Não Lagartinha, você tem que esperar. Enquanto isto aproveite seu corpo como ele é.

Lagartinha estava muito triste, pois queria que suas asas nascessem logo.

E os dias foram passando, até que um dia Lagartinha fez seu casulo, para suas asas nascerem. Agora era o momento certo.

Lagartinha ficou ali quietinha, esperando suas asas crescerem. Ela estava ansiosa para ver suas asas, pois tinha esperado muito por isto.

Finalmente chegou o dia em que Lagartinha sairia do casulo. Estava muito ansiosa.

Ela foi saindo, devagar, até que todo o seu corpo estava fora do casulo. Olhou para suas asas e eram lindas, as mais lindas que já tinha visto. Tinha valido a pena esperar.

Olhou ao seu redor e todos os que ela conhecia estavam ali, vendo sua alegria.



Então Lagartinha, que agora passaria a se chamar Borboletinha, bateu pela primeira vez suas asas, e saiu apara o seu primeiro vôo.


Todas as outras borboletas, que estavam em volta, fizeram a mesma coisa.

E o céu ficou lindo, todo colorido, com as borboletas que pareciam dançar.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS




Parabéns a todas as crianças.

Para aquelas que ainda estão cresceram, e são pequenas, aprendendo a cada dia.

Para aquelas que já cresceram, mas sabem que há uma criança dentro de cada um, e permitem se divertir.

Para todos, de qualquer idade, que sabem que a vida é uma gostosa brincadeira...

OBS: Um parabéns especial para meus sobrinhos, que são minha grande fonte de inspiração. Amo vocês.


Em breve novas histórias estarão no blog. Aguardem ... 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Enzo e a lua




Enzo olhava todas a noites para o céu,  pois ele adorava a lua.

Se estava em casa, olhava pela janela do seu quarto.

Se estava no carro, olhava pela janela procurando por ela.

E ele adorava passear a noite, pois a lua sempre o acompanhava.

Mas uma noite Enzo olhou para o céu e ficou muito triste,  pois a lua não estava como nos outros dias.

Seu avô viu que ele estava triste e perguntou:

- Enzo, por quê você está assim?

- Por causa da lua, vovô.

Seu avô não entendeu por que ele estava triste. Então perguntou:

- O que aconteceu?

- A lua, ela está quebrada.

Seu avô riu, pois como a lua não estava cheia, Enzo achou que ela estava quebrada.

- Ela não está quebrada, disse o avô.

- Não? Mas está faltando um pedaço.

Então, para que Enzo não ficasse triste, seu avô rapidamente pensou em algo para alegrá-lo e disse:

- É que algumas vezes o céu fica muito gelado, e a lua se encolhe para se aquecer. Mas logo ficará quente no céu novamente, então ela não se encolherá mais.

- É mesmo?

- Sim. Logo logo ela vai estar inteira.

Então Enzo olhava para o céu toda noite, torcendo para que o frio passasse logo, e ele pudesse ver a lua como ele tanto gostava.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Enzo, a escova de dente e o creme dental




Era hora de dormir. Enzo foi até o banheiro para escovar os dentes.

Todas as vezes colocava o creme dental na escova, e depois escovava os dentes. Mas não entendia para que servia o creme dental, se era a escova que tirava a sujeira.

Então pegou a escova, e levou até a boca para escovar os dentes. Assim que começou escutou:

- Ai, ai, ai!!!

Parou de escovar os dentes na hora.

- Quem está falando?

- Sou eu, a sua escova. Você está me machucando.

- Machucando, por quê?

- Você está me esfregando direto nos dentes, e isto dói. Cadê o creme dental?

- Eu não coloquei. Ele não serve para nada.

- Como não? Sem ele a sujeira não sai.

- Não? Mas não é você que tira a sujeira?

- Nada disto. Eu ajudo o creme dental a fazer espuma, e assim, juntos, tiramos a sujeira.

- Não sabia disto. Achei que você fazia todo o trabalho.

- O creme dental é essencial para toda a limpeza. Além disto, deixa sua boca com um delicioso cheiro, assim você pode dar um gostoso beijo de boa noite no papai e na mamãe.

E a escova continuou:

- E é preciso escovar bem os dentes do fundo, Enzo. Algumas vezes estou quase alcançando o último dente, aí você me puxa, e não consigo limpá-lo.

- Mas você precisa ir até o fundo? Minha boca já está cheia de espuma, ela não limpa?

- Só a espuma não limpa. É preciso que eu, junto com o creme dental, limpemos os dentes.

- A partir de hoje vou escovar direitinho os meus dentes, e cuidarei muito bem deles.

Enzo escovou os dentes como a escova tinha ensinado e deu um gostoso beijo em seus pais. Em seguida, correu para sua cama.

segunda-feira, 30 de julho de 2012




Enzo, Sofia e Gabriel, desde bem pequenos, ainda bebês, se encantavam com bolinhas de sabão.

Não falavam, mas o olhar de encantamento deles acompanhava as bolinhas que voavam e depois caiam.

Eles ainda são pequenos, e continuam se encantando com as bolinhas.

Cada vez que Enzo sopra e diversas bolinhas saem flutuando, a surpresa e encantamento se misturam: como elas surgiram? Como elas voavam? E a vontade de pegá-las, pegar todas elas, faz com que ele corra atrás de cada uma, e ao tocá-las, ainda no ar, faz com que elas desapareçam.

Sofia é menor que o Enzo, ainda não anda, mas sentada fica eufórica vendo as inúmeras bolinhas flutuando e, com as mãozinhas para o alto, em direção a elas como se as chamasse, vai estourando as bolinhas que vez ou outra vem em sua direção. Algumas vezes as bolinhas de sabão tocam em seu rosto e somem, e ela se diverte.

Gabriel, ainda menor que a Sofia, está aprendendo a brincar com as bolinhas. Olha, admirado, o vai e vem delas no ar, esperando somente o momento de poder pegar cada uma delas. E algumas vezes ele tenta, juntando as mãozinhas, agarrar alguma bolinha.

Enzo, Sofia e Gabriel não entendem por que não conseguem pegar as bolinhas de sabão pois elas simplesmente desaparecem, e continuam querendo pegar, cada uma delas.

E eu, vendo tudo isto, volto a ser criança e entro na brincadeira: vamos fazer bolinhas de sabão?

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Enzo vai para a fazenda




Era um lindo dia de sol.

O galo cantou bem cedinho, como fazia todos os dias.

Enzo acordou com o galo cantando e foi para fora da casa.

Bingo, seu cachorro, estava do lado de fora esperando por ele. E ficou muito feliz. Bingo pulou nele de tanta alegria, que até deixou a marca da sua pata.

Enzo correu até o lago e viu lindos peixinhos, que ele adorava.

Ele ficava imaginando como seria estar no meio de tantos peixes, nadando com eles.

Na fazenda tinha outros animais, como a tartaruga.

Ele corria atrás dela mas não tinha graça, pois ela andava bem   d  e  v  a  g  a  r.

O coelho, que ele nunca conseguia pegar, pois quando corria atrás dele, ele sempre corria mais rápido.

No cavalo ele subia com um adulto e passeava pela fazenda.

Os patinhos que sempre andavam atrás da sua mãe.

A vaquinha que dava o leite para toda a família tomar.

Ele gostava de brincar de bolinhas de sabão.

Ele assoprava e as bolinhas voavam... iam longe.

Enzo adorava subir nas árvores. Já tinha subido em todas da fazenda.

Em volta da fazenda tinha uma cerca e ele sabia que não podia passar para outro lado, sem estar com um adulto.

Quando chovia, ele ia para dentro da casa e fazia lindos desenhos e lindas pinturas bem coloridas.

A noite ele adorava olhar para o céu e ver a lua e as estrelas.

Ele era muito feliz por se divertir e brincar com as árvores, flores e bichos. E sempre agradecia por isto.

Ele sabia que, sempre que quisesse, a fazendo teria tudo isto para ele se divertir.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Merlon e Esgrimo



Merlon deitou para dormir, mas ficou prestando atenção no barulho que a chuva fazia lá fora.

Ficou imaginando como era a chuva: uma nuvem, bem grande e as gotas bem  GORDUCHAS.

Começou a pensar no que comeria no café da amanhã...

Banana, maçã, café...

... mas café ele não podia tomar, pois sua mãe dizia que ele ainda era muito pequeno para tomar café.

- Mas não sou tão pequeno, pensou Merlon.

Uma mosca é pequena, uma formiga, ou o Esgrimo, ele sim é pequeno.

Esgrimo era amigo de Merlon.

Só Merlon podia vê-lo, conversar com ele...

Esgrimo era um grande amigo, e sempre dava conselhos para Merlon.

Com Esgrimo, Merlon tinha conhecido muitos lugares, como o Planeta dos Doces, onde as balas nasciam em árvores, as nuvens eram de algodão doce, e as plantas, no lugar de flores, tinham gostosos brigadeiros e beijinhos.

Conheceram também as Montanhas da Alegria, onde os corações voavam e estavam por todos os lugares.

Quando chovia, as gotas eram coloridas, de todas as cores que existiam. E quando caia no chão, a água ficava branquinha.

E também o País das Risadas, onde ninguém chorava, e todo mundo ria muito.

Quem mandava lá era o palhaço, e todo mundo gostava dele.

Merlon pensou: como sou feliz, pois tenho meu amigo Esgrimo.

- Esgrimo, boa boite.

- Boa noite, Merlon. Amanhã vamos visitar um novo lugar.

- Qual, Esgrimo?

- O que você imaginar. Para onde você quiser ir, irei com você.

Então Merlon imaginou um lugar bem divertido... tinha uma cachoeira ao contrário, onde a água saia do chão e ia para o céu... as gotas eram coloridas... tinha uma Fadinha que voava sem preocupação...

... em meio aos pensamentos, Merlon a d o r m e c e u..    z z z z z z z z....

No dia seguinte, Merlon estava muito feliz, pois ia comer um lanche que ele adorava e uma vitamina com maçã e banana, as duas frutas que ele mais gostava.

E ele queria se alimentar bem, pois iria encontrar com Esgrimo, para mais uma aventura.

Para onde será que Merlon e Esgrimo vão?

Você quer ir com eles?

Então vamos. Para onde você quiser ir, eu irei com você.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Obrigada

Antes de mais uma história, que foi colocada no blog hoje e está na postagem debaixo, quero agradecer a todas as pessoas que entram no meu blog e curtem as minhas histórias.

Agradeço aos que deixam recado, no blog ou por e-mail. É uma delícia ter um comentário de alguém que gostou do que escrevi. Agradeço também às pessoas que não deixam recado, mas que tem parado em algum momento do seu dia, utilizando um pouco do seu tempo para ler o que eu escrevo.
Agradeço, MUITO, o carinho de vocês.
Vocês, todos, são importantes para mim!
Beijos e abraços

Minhocoloco em mais uma aventura




Minhocoloco era uma minhoca muito maluca.

Não gostava de ficar embaixo da terra, como as outras minhocas.

Seu sonho era voar, nadar... Nada que uma minhoca poderia fazer.

Mas um dia, enquanto ela se arrastava na grama, Enzo brincava de fazer bolinhas de sabão e estourar.

Mas ele não conseguiu estourar uma dessas bolhas, e ela caiu bem em cima do Minhocoloco.

Minhocoloco ficou com medo, assustado.

A bolha começou a sair do chão, com o Minhocoloco dentro.

Enzo tentava estourar a bolha, mas não conseguiu.

E Minhocoloco estava cada vez mais alto...

Ele estava voando! Era o que ele sempre quis!

Era tão divertido ver o mundo lá de cima.

As árvores, os animais...

Tudo estava ficando tão pequeno...

Op´s! Mas a bolha estourou e Minhocoloco caiu.

Caiu, caiu, caiu...

E estava novamente no chão, junto com as outras minhocas. Ficou parada só olhando Enzo.

E Enzo nem tinha percebido que Minhocoloco tinha caído. Continuava a soprar e fazer as bolinhas de sabão.

Minhocoloco então ficou só observando, esperando para entrar novamente em outra bolha.

Mesmo tendo caído da bolha, ele queria ver, de novo, o mundo lá de cima.

domingo, 20 de maio de 2012

Enzo e sua imaginação



Enzo se deparou com algo que ele nunca tinha visto.
Olhou.
Olhou de novo.
Até que o objeto se mexeu.
Enzo tomou um susto.
- Oi, não se assuste. Não era a minha intenção.
- Quem é você? Perguntou Enzo.
- Sou sua imaginação.
- Minha imag... o quê?
- I M A G I N A Ç Ã O.
- O que é isto? Quem é você?
- Você já me conhece, só não está me reconhecendo. Vamos lá.
- Pense em algo que você gosta muito.
Então Enzo pensou em sorvete de chocolate e...
Um delicioso sorvete de chocolate apareceu na sua frente.
- Viu, falou a imaginação.
- Mas isto não é imaginação, isto é sorvete.
- É um sorvete, criado pela sua imaginação.
- Pense agora em alguma outra coisa.
Então Enzo pensou em um cachorro bem branco e peludo, e...
Um cachorro branco e peludo apareceu bem na sua frente.
- Nossa, como isto é possível? Perguntou Enzo.
- Estamos aqui, dentro da sua cabeça. Aqui, tudo é possível. Qualquer coisa que você imaginar pode acontecer.
- Tudo?
- Sim, tudo. Aqui dentro, tudo é possível.
-Até mesmo aquilo que meus pais não me deixam fazer, como tomar chuva descalço, ou comer doce e ir dormir sem escovar os dentes...
- Tudo, até mesmo aquilo que os adultos não deixam as crianças fazerem, aqui na imaginação tudo é permitido.
- Ah! Então eu queria ir para o céu, voar entre as estrelas. Posso?
- Claro que pode. E veja, você já está no céu. Olha quantas estrelas.
- É verdade! E como foi rápido eu chegar aqui.
- É assim sempre, bem rápido.
- E como posso fazer, sempre que quiser ir para algum lugar? Onde encontro você, imaginação?
- É fácil. Eu sempre estou aqui. Então é só você pensar, e vamos para qualquer lugar.
- Combinado. Então agora vou passear pelas estrelas, e vou até aquele planeta ali.
Enzo foi até o planeta, passeou muito entre as estrelas, as nuvens, e tudo mais que tinha no céu. Ele estava adorando. E sabia que seria fácil voltar quando sua mãe o chamasse para jantar: era só parar de imaginar.
Ele já sabia todas as outras viagens que faria nos próximos dias.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

MINHOCOLOCO, em a Minhoca Aventureira



Se Enzo tivesse dado mais um passo, teria pisado nela.
-Ei, ei, cuidado.
Enzo olhou para baixo, em direção à voz. E viu uma minhoca.
Uma minhoca falante, pensou Enzo.
- Você quase pisou em mim, falou a minhoca.
Sim, sim, era uma minhoca falante.
Quem é você? Perguntou Enzo.
- Sou Minhocoloco, eu sou...
- Minhoco, o quê? Interrompeu Enzo.
- Minhocoloco. Sou uma minhoca aventureira.
- Como assim? Perguntou Enzo.
- Ah! Eu já viajei para muitos lugares, conheço muitas outras coisas.
Enzo ficou curioso. Tentou imaginar para onde Minhocoloco já tinha ido.
E Minhocoloco começou a falar.
- Está vendo a minha mochila nas minhas costas? Sempre que mudo de lugar, coloco todas as minhas coisas dentro dela e vou.
Enzo ficou muito curioso.
- Para onde você já foi?
- Ah! Para muitos lugares. Quando nasci, vivi meus primeiros anos em uma plantação de coco. Eu tinha que tomar cuidado para o coco não cair em cima de mim.
Depois, quando cresci, um dia estavam tirando um dos coqueiros de lá, então me agarrei em suas raízes e fui junto para um lugar cheio de bananeiras.
Lá era bem mais tranquilo, pois as bananas não caíam das árvores, e eu podia rastejar sem preocupação. E eu ficava bem longe do coqueiro.
Pouco tempo depois eu estava descansando, embaixo da terra, quando tudo começou a tremer e balançar. Dois homens estavam com pás, colocando terra em um saco. E lá fui eu, junto com a terra, para dentro do saco.
Mas não demorou muito e me tiraram de lá de dentro, ou melhor, tiraram a terra de lá de dentro, e eu saí de lá. Eu estava em um lugar lindo, cheio de frutas vermelhas, que depois soube que eram morangos.
Enzo estava adorando a história do Minhocoloco. Ele era mesmo aventureiro.
- E como você chegou aqui? Perguntou Enzo.
- Depois dos morangos, acabaram me levando, também sem saberem que eu estava no meio da terra, para uma plantação de abacaxi. Mas eu não gostei muito, pois toda vez que eu rastejava em um abacaxi eu esbarrava, e era bem dolorido.
- Deve ter doído, falou Enzo.
- Sim, era bem dolorido. Por isso eu fui para baixo da terra, bem para baixo. E fui rastejando por debaixo da terra. Foram cinco dias, parando só para dormir e comer. Até que decidi vir para cima novamente, e cheguei aqui. Onde estou? Que lugar é este?
- Você está na minha casa.
- E qual o seu nome?
- Eu sou o Enzo, e eu sempre vivi aqui.
- Então posso ficar aqui, passar um tempo?
- QUE LEGAL, pode sim. E podemos ser amigos. E eu serei seu melhor amigo.
E Minhocoloco ficou por ali, no quintal do Enzo. Todos os dias Enzo procurava Minhocoloco para ele contar todas as aventuras que já tinha vivido.
Minhocoloco estava tão feliz, que nem pensava mais em ir embora dali.
Agora ele tinha um amigo.

domingo, 6 de maio de 2012

Enzo e o Anjo da Guarda




Enzo acordou no meio da noite e ficou assustado, pois estava bem escuro. Ia começar a chorar quando ouviu uma voz:

- Não chore, Enzo.

Enzo não se assustou, pois apesar daquela voz não ser do seu pai e da sua mãe, era uma voz que ele conhecia, mas não sabia quem era.

- Quem está aí?

- Sou eu, seu Anjo da Guarda.

Enzo não sabia muito bem o que era um Anjo da Guarda, mas sabia que podia confiar nele.

- Como você entrou aqui?

- Eu não entrei, eu sempre estou ao seu lado.

- Mas eu nunca te vi.

- Você não me vê com os seus olhos, mas com o seu coração. Eu sempre estou ao seu lado.

- Sempre?

- Sempre. Não saio nunca do seu lado.

- Mesmo quando eu vou tomar banho?

- Sim. Quando toma banho, quando está comendo, na escolinha, quando está dormindo, sempre. E agora você acordou assustado, pois estava sonhando. Mas não precisa ficar assustado, pois você não está sozinho.

- Você nunca saiu do meu lado mesmo?

- Nunca. E eu sempre te ajudo. Lembra o dia em que você quase caiu da escada? Eu te ajudei a não cair. Lembra do seu primeiro dia na escolinha, quando não conhecida ninguém e ficou triste? Eu estava ao seu lado e te ajudei a conhecer novos amiguinhos. E quando você ficou doente, de cama? Eu estava com você, colocando minhas mãos em sua cabeça, para você sarar mais rápido.

- Nossa, falou Enzo. Você me conhece mesmo.

- Conheço sim. Tudo sobre você. E estou aqui para te ajudar, sempre que precisar.

- Meu Anjo da Guarda, você pode então me abraçar para eu dormir novamente?

- Claro que posso, Enzo.

E o Anjo da Guarda o abraçou.

Enzo se sentiu amado e protegido, e logo adormeceu. Começou a ter um lindo sonho, com cachoeiras de águas coloridas e borboletas que brilhavam ao sol.

domingo, 22 de abril de 2012

Como prometido na primeira e única postagem que fiz, que em breve haveria a primeira história, aqui está ela.



PARA ONDE VAI A ESTRELINHA?

Era uma vez uma pequena estrelinha.

Ela ficava no céu, entre tantas outras estrelinhas, que eram suas amigas.

Uma das grandes diversões era engolir pedaços de nuvens, tentando desenhar figuras.

Mas um dia, esta Estrelinha foi chamada para brilhar em outro lugar.

Ela não ficaria mais com suas amigas estrelinhas, mas teria outros amigos.

A Estrelinha aceitou ir para a Terra.

Ela queria brincar com estes novos amigos.

E esses amigos já estavam esperando por ela.

Ela teria um pai, uma mãe, que cuidariam dela.

E as outras estrelinhas não ficaram tristes, pois sabiam que elas logo iriam para a Terra e poderiam brincar novamente com sua amiga Estrelinha.

quarta-feira, 18 de abril de 2012